Em minhas últimas lembranças eu escreverei. É isso que me predestinaram, é isso que está em meu destino. Escrever. Um dom ou uma maldição?
Passei 4 anos(o que eu imagino) da minha vida pensando sobre ela, sobre a vida, os humanos. Minhas conclusões não são muito agradáveis aos ouvidos de quem tem paciência de escutar (nesse exato momento só minha psicóloga). São teorias, e como todos sabemos, a pratica é muito diferente da teoria. Durante todo esse tempo eu observei muito o comportamento humano, a sociedade e as relações entre humanos e sociedade. Como? Porque? São pergunta freqüentes mas nunca respondidas. Porque vivemos em sociedade? Será que era a melhor opção viver em uma sociedade cuja o modela é voltado ao individualismo? Se é uma sociedade, em que o significado dá idéia de convivência em grupo, porque não nos importamos mais com o outro?
São inúmeras perguntas baseada em minhas observações e em minha vivência. Eu admito que não sou muito...digamos, sociável. As poucas experiências que tive socializando me trouxeram grandes dores e frustrações, por isso me isolo. Admito que seja muito estranho falar e escrever sobre a sociedade e o comportamento humano se eu mesmo não tenho muita experiência. Mas tenho uma capacidade de observação muito boa. Muitas pessoas que cruzaram o meu caminho dizem que sou muito calado, tímido, introspectivo. Mas foi exatamente isso que me transformou no que eu sou. Nisso que as pessoas conhecem, no que eu tentei por anos descobrir e aceitar. Agora eu não só aceito mas como já achei meu caminho. Eu dizia que não queria ser só mais um na multidão. Confundi-me e tentei impor ao meu íntimo varias e varias vezes a música (que eu amo), o jornalismo, o cinema, a história e a escrita (escritor de livros). No fundo eu sabia que era a sociedade e o comportamento humano dentro dela o objetivo principal, só me iludi. Por isso que eu não queria ser só mais um trabalhador no mundo, eu quero dar uma contribuição ao nosso mundo, quero que as pessoas expandam suas consciências de forma a aceitar as outras sem pré-conceitos ou pré-analises. Aceitem o seu igual por mais que ele não se pareça com você. Não critiquem. Ninguém consegue fugir de seus defeitos, por isso aceitem eles e os dos outros. E nunca se esqueçam de onde viemos. Do primitivo. O homem das cavernas conseguia viver só com o que a natureza o oferecia. Porque nós distanciamos tanto disso? Porque conforto? A natureza é perfeita, quem criou isso tudo, Deus, Alá, a evolução, não importa. Quem criou colocou tudo o que precisávamos para sobreviver. Não digo que seja ruim a modernidade, mas ela nos faz esquecer de onde viemos, para que viemos.
Só quero que as pessoas vivam melhor, com mais paz de espírito, sem estresse. O seu problema de hoje não precisa ser resolvido agora, você tem a vida pela frente, então reflita sobre ele, e resolva quando se sentir preparado. O tempo nunca é seu inimigo, ele sempre será o seu aliado. Diz um ditado popular: “Não ponha o burro na frente da carroça.”
Um comentário:
É muito bom saber que você não é mais na multidão! Eu também não sou...vamos nos unir para resgastar nossas raízes! Lindo os seu texto...parabéns e continue assim!
Beijos!! Saudades!
T+
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