quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O texto em negrito do poema

Nessa baixa altitude sentiram pena de um simples alguém. Entre os vastos e verdes campos escreveram uma história de amor. Nesse local onde tudo era lindo. Fizeram um conto sobre amor e pena. Será que alguém mais sabe me dizer aonde vamos?

Um feiticeiro que resolve amaldiçoar seu habitat, vê sua magia retornar ao dono. Apesar de tantos avisos para não faze-lá, ele não escutou. Fez, continua fazendo e não desistiu dela. Mas como dizem o feitiço sempre retorna para o feiticeiro. E tudo se perde na inconstância de um poema de amor. O feiticeiro não sabia que ela sempre triunfará. O tempo é a sua melhor arma. E o calcanhar de Aquiles do mago ignorante.

Se a vida que planejou iria ser confortável e fácil. Ela agora vira uma droga. Em pouco tempo o feiticeiro sucumbirá a morte pelo egoísmo. Seu individualismo fez com que ele perdesse o senso de sociedade e trabalhasse só para si. Isso agora terá uma grave conseqüência.

Seria preferível morrer antes do fim, porque ele não é nem um pouco agradável. Pelo contrario, viver vai ser insuportável, morrer é a melhor opção. Nem o grito que aparece em nossa garganta nos momentos de desespero ira aliviar o desconhecido futuro.

E por um erro da vida o feiticeiro não encontrou o seu amor, a que sempre o puxa de volta de suas viagens. Por esse desencontro da vida tudo ainda vai se perder. Nada muda. nada volta ao equilíbrio.

Junto com o feiticeiro iremos testemunhar o fim dos tempos, a dor de uma vida desperdiçada. A angustia de nunca mais ver seus entes queridos. A ansiedade de saber que isso não existirá de novo, somente em lembranças do seu inconsciente.

A Natureza chamou muito por nós, pediu inúmeras ajudas, e fingimos não escutar. Continuamos jogando feitiços para destrui - lá. Agora testemunharemos o fim dela. O fim da raça humana, depois de séculos matando, extraindo, ela finalmente se esvai de nossas mãos. Assim tira nossa condição de sobrevivência nesse planeta, mas ela não perdeu, porque ela sempre cresce. Pelas brechas do cimento, ela triunfará. E retornará a sua velha e bela origem. Ser a mãe de todos, a dona do nosso destino.

Nenhum comentário: