E mais uma vez somos encarados como meninos perdidos e malucos. Somos desafiados a reclamar do sentido mal. E como se fosse verdade vimos o que era real. A mais pura virtude de ser mal. A mais covarde verdade em ser bom. Diria que não há nada mais intenso que uma bela cagada. Isso sim é ser chamado de responsável. Com nossas belas palavras, nossas incríveis ameaças. Não chegamos a lugar algum, o certo é ser do contra. E nunca chegar a tempo de ver o final. Esperando o carinho de alguém que nunca existiu. Se sonho fosse bom não seria de graça. Porque o que não se paga não presta. Se ganhar na loteria fosse bom, seriamos só mais um. Bom mesmo é ver que todo o dia você trabalha para viver. Mas dai passam alguns anos, milhares de anos. E no final você vê que trabalhou para morrer. Mas que o caminho até aqui foi tão recompensador. E que seu aprendizado é maior do que qualquer dinheiro de loteria. Ai, você fecha os olhos e viaja para a lembrança mais bela da sua vida. São pontos finais compostos por vírgulas e mais umas reticências.Assim termina mais uma escrita implícita. E a criatividade fora de forma descansa no alto de uma montanha. Como chegou lá? Ninguém sabe. Adeus aos que mais lêem o nada. Sobre o silencio caído, sobre a plataforma macia.
Tudo contra todos, e a verdade contra nós.
2 comentários:
Seus textos são mto sensíveis e realistas, nada abstratos pra mim. Não pare de escrever, é uma das poucas escapatórios que nos restam.
Obrigado, Mariana. Você tem blog? Eu gosto muito de ler blogs de outras pessoas também.
Postar um comentário