Ao som do Led Zeppelin, viajante dor, sigo para o outro lado do mundo. Desço do mundo junto com Raul e com a Ligia. Depois de uma longa conversa me junto aos loucos músicos que estão nos embalos do blues. Solo e faço base para alguém solar. O ragtime de repente invade a guitarra e o ritmo não para até alguém levantar e dançar. Silêncio no local. No fundo, de surpresa, ouve-se um sorriso contagiante e de repente tudo volta ao normal. Bateria, baixo, teclado, guitarras e danças. Parece um sonho, eu e meu sono. Fecho os olhos e abro rapidamente. Tudo no seu devido lugar, cadeiras e mesas. Pessoas e pessoas. Não é um sonho. É real! Viva o amor! A dor que nós faz crescer.
Agora covers e mais covers, Dancing Days e Brown Sugar destrói a guitarra que meu parceiro toca. Logo aparece outra. Um cara disse a ele que tudo é assim mesmo, bem louco. Numa noite qualquer e um lugar desconhecido. Esse é o dia D. De voltar a realidade. Isso é real! Todos felizes e todos bem. Meus amigos continuam a tocar enquanto eu bebo alguma coisa. Acendo algo que eu sei que me faz mal. O Ser Humano é assim mesmo. Prefere as coisas que fazem mal. Mas deixo de me importar com o que às pessoas vão pensar. Quero mais é ser feliz. Uma moça chamada Camila se aproxima de mim e diz que quer conversar comigo. Me deixo levar por ela porque ela me faz tão bem. Acho que conheço ela de algum lugar, ou talvez, de outras vidas. A banda continua tocando, "Moby Dick!" - alguém grita. Esse é para abalar a casa. Tudo treme quando o primeiro riff da guitarra começa, e quando entra o solo de bateria o pessoal delira. Começa a confusão, parece todo mundo vira um só ser. Todos numa única percussão. Parece uma dança indígena. Estamos dançando para um Deus. O nosso Deus. Uma dança para glorificação do Humano. Deus!
Bring It On Home, o velho e sagrado blues. A menina moça mulher volta para seus amigos e eu para o palco. Agora é com gaita e bem baixo, por um segundo fica mudo, e volta os riffs de guitarra que levam a galera para o alto. Para finalizar fica a gaita e a voz do nosso cantor. Isso! Eu to bem! Satisfeito! Quando fecho os olhos...
Um objeto macio toca meu corpo, parece que estou deitado. Com um travesseiro embaixo do meu peito, uma revista aberta em uma pagina qualquer. Dois livros na estante e um mp3 no ouvido. Friends como fundo musical. Abro os olhos e vejo tudo claro. Uma viajem sem dor, um prazer infinito. Eu, sempre sobre mim. Eu, tudo só gira ao meu redor. Egoísta!
- Quero te dar prazer mee bem
- Te mostra o mundo e o escuro
- Quero te ver gemer a noite toda, amor
- Ver como reage a esse viajem
- Venha rapido porque ele nao espera
- Fique do meu lado, isso vai ser alucinante
- Sinceramente eu sempre te amei
- Fui um tolo em acreditar na lua
- O que acha do seu lar?
- Isso mesmo, quero ver como que esta
- Como vai a sua aposentadoria?
- Vamos passear pelos bosques da vida
- Não chore agora, não se perca
- Você é minha flor no deserto
- A luz do meu quarto escuro
- Eu nunca te trai, esqueca
4 comentários:
hahahaha...
acho q ja ouvi falar de uma "festa" assim....pessoas tranquilas...bebidas...uma BOA música ....um palco....talvez Jim Morrison...ou Rodolfo,,,,,
hihihihihiih
bjosssss
vai uma dica...
vc não cita o meu nome nos seus posts...posts, q nome feio...
mas eu sou o q mais comento nesse seu "capota de ouro"...
tudo certinho, com vírgula, acento e reticências...
um abraço...
"não seja como eu, mas seja meu companheiro"
e precisa publicar? sabemos de quem se trata. um amigo se reconhece à distância, no escuro e de costas!
... continuando: preciso descer um pouco, tomar um fôlego para poder continuar. mas é que por aqui, no meu planeta, a atmosfera pesa e faz arder meus pulmões. respirar dói.
preciso de vocês, meus caros amigos, mas vocês me escapam por entre os dedos... e o tempo escorre pelas mãos.
beijos.
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