Preciso desesperadamente de um violão e por para fora todo esse sentimento
Preciso saber se é verdade o que todos lamentam desde o começo
A vida fora do casulo já não me parece mais tão bonita
São forças tão escrupulosas que abalam até o chão aonde vós pisa
Preciso e alguém que me diga, apesar de tudo, todo mundo tem um fim
Preciso de comida para alimentar a alma que há muito vaga inculta
Castrada como se fossem pássaros presos em uma enorme gaiola
Minha vida não tem fim, nenhuma vida tem fim, talvez assim sejamos o fim
Essa é a verdadeira vida de um senhor azul, por fora todo mundo é igual
Veias e artérias que ninguém pode ver, exceto o amigo do seu perecer
Julgar o que todo mundo já está completamente vazio de saber
Completar o copo com mais sangue, para parar pelo passo do peal
Meus joelhos não querem se mover
Minha vida parou, minha amostra de paz
Meus pés estão sangrando
Minhas pernas já não querem andar
Mais, Mais, Mais, Mais
Um comentário:
Achei tudo isso bonito. É, mesmo, uma pena você não ter um violão aí. Mas como ainda não é fim, há tempo de conseguir um...
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